quinta-feira, 24 de maio de 2012

poemas cinéticos




 Ao criar um poema, o poeta altera o significado das palavras, não só para ampliar-lhes o significado, mas também para criar imagens, sejam pelas figuras de linguagem ou imagens visuais, como no poema abaixo:







































fonte: http://aulasparaagurizada.blogspot.com.br/2010/06/poemas-cineticos.html






Linguagem denotativa e conotativa-poema 6º ano


 
Linguagem denotativa e conotativa
Em nossa vida vivemos com uma grande diversidade de textos. Esses textos têm diferentes objetivos, seja para instruir, persuadir, provocar humor, informar, entre outros.
Quando o texto é informativo, como por exemplo, os jornalísticos, notamos que são permeados por uma linguagem objetiva e clara. Dizemos que esse texto tem uma linguagem literal, ou seja, uma linguagem denotativa ( mesmo significado que encontramos no dicionário).

Exemplo: Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão., sendo encontrado em toda e qualquer
No entanto, encontramos textos poéticos e ligados à linguagem publicitária. E nesses textos, encontramos emoção, subjetividade, proporcionando espaço para várias interpretações. Tais recursos são denominados de linguagem figurada, conotativa; ou seja, aquela que se difere do seu sentido prescrito no dicionário. Exemplo:
Assim é o medo:
cinza
Verde.
Olhos de lince.

Nessa Estrada da Vida
Nessa estrada da vida
Fico a imaginar
A que caminhos
Pode me levar
Morena te vejo em sonhos
A soluçar
Essa distância
Vai nos separar
Meu peito é uma fogueira
Nas noites de luar
Meus olhos se animam
Minha voz sai pelo ar
Fico na lembrança a imaginar
A nos separar
Asas da Ilusão
Luiz Gonzaga
Ah esse meu coração de novo
sabe Deus onde me levará
Apostando tudo nesse amor pôs a mão no fogo e se queimou
E hoje sem um pingo de vergonha quer voltar

Ah esse meu coração menino
não se conforma em te perder
Vive num banzo de fazer dó
mesmo sabendo que amou só

Morre de saudade de ciúmes de você.
Vai coração te entrega todo
toda paixão só tem gosto se sangrar
aposta tudo outra vez tenta de novo
nas asas da ilusão volta a voar.
Poema
Verso: sucessão de sílabas ou fonemas que formam uma unidade rítmica e melódica, correspondente a uma linha do poema.
Ah esse meu coração de novo”

Rima: recurso musical baseado na semelhança sonora de palavras no final de versos e, ás vezes, o interior de versos.
“Vive num banzo de fazer dó
mesmo sabendo que amou só”

Os versos organizam-se em estrofes. Estrofe é um agrupamento de versos.
“Ah esse meu coração menino
não se conforma em te perder
Vive num banzo de fazer dó
mesmo sabendo que amou só”

Podemos encontrar em um poema tanto a linguagem literal (denotativa), quanto a figurada (conotativa)

Poema 8ª série

Chamamos de sílabas métricas ou sílabas poéticas cada uma das sílabas que compõem os versos de um poema. As sílabas de um poema não são contadas da mesma maneira que contamos as sílabas gramaticais. A contagem delas ocorre auditivamente. Quando fazemos isso, dizemos que estamos escandindo os versos. A partir dessa escansão é que podemos classificá-los.
Para contarmos corretamente as sílabas poéticas, devemos seguir os seguintes preceitos:

1.      Não contamos as sílabas poéticas que estão após a última sílaba tônica do verso.
2.      Ditongos têm valor de uma só sílaba poética.
3.      Duas ou mais vogais, átonas ou até mesmo tônicas, podem fundir-se entre uma palavra e outra, formando uma só sílaba poética.

Observe a escansão dos versos de um trecho do poema “A língua do nhem”, de Cecília Meireles.












Verso é considerado cada linha de um poema. Pode ser apresentada como uma palavra ou segmento de palavras com um tipo de rítmica.
Estrofe é o conjunto de vários versos.
“Quem é esse viajante } VERSO
Quem é esse menestrel
Que espalha esperança
E 
transforma sal em mel?
Rima é a sucessão de sons fortes ou fracos repetidos com intervalos regulares ou variados. Pode ser avaliada quanto ao valor e combinações.
“Amor é fogo que arde sem se ver; (A)
É ferida que dói e não se sente; (B)
É um contentamento descontente; (B)
É dor que desatina sem doer; (A)

É um não querer mais que bem querer; (A)
É solitário andar por entre a gente; (B)
É nunca contentar-se de contente; (B)
É cuidar que se ganha em se perder.  Camões


Retirado
http://www.infoescola.com/literatura/silabas-poeticas-ou-metricas/






















Poema 7º ano

Poema
Verso: sucessão de sílabas ou fonemas que formam uma unidade rítmica e melódica, correspondente a uma linha do poema.
Ah esse meu coração de novo”

Rima: recurso musical baseado na semelhança sonora de palavras no final de versos e, ás vezes, o interior de versos.
“Vive num banzo de fazer dó
mesmo sabendo que amou só”

Os versos organizam-se em estrofes. Estrofe é um agrupamento de versos.
“Ah esse meu coração menino
não se conforma em te perder
Vive num banzo de fazer dó
mesmo sabendo que amou só”

Podemos encontrar em um poema tanto a linguagem literal (denotativa), quanto a figurada (conotativa)


Baião Luiz Gonzaga
Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor presta atenção

Morena chegue pra cá,
Bem junto ao meu coração
Agora é só me seguir
Pois eu vou dançar o baião

Eu já dancei, balancei,
Chamego, samba em Xerém
Mas o baião tem um quê,
Que as outras danças não têm
Quem quiser só dizer,
Pois eu com satisfação
Vou dançar cantando o baião

Eu já cantei no Pará
Toquei sanfona em Belém
Cantei lá no Ceará
E sei o que me convém
Por isso quero afirmar
Com toda convicção
Que sou doido pelo baião


Argumentação

Argumentar é inerente ao ser humano, é a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções para fundamentar determinado pensamento ou ideia. Mas como construir uma argumentação? Um texto argumentativo visa convencer, persuadir, levar o leitor a concordar com uma determinada linha de raciocínio. Assim, a escolha dos argumentos é fundamental para que se alcancem tais objetivos.
A exemplificação é um recurso argumentativo bastante usado, visando fornecer esclarecimentos a partir de dados concretos. Isso comprova que a opinião defendida não se baseia apenas em uma visão pessoal.

Responda:
a.                   Você já conhece essa campanha? Com que finalidade ela foi criada? O que essa campanha defende?
b. Explique o trocadilho  presente no slogan “Saco é um saco” .
c. É grande o consumo diário de sacolas plásticas no Brasil. Quais são prejuízos que esse consumo causa ao meio ambiente e consequentemente a nossa saúde
d. Você concorda que dar preferência a sacolas retornáveis é uma alternativa mais sustentável para evitar o consumo de sacos plásticos e evitar os impactos ambientais que eles causam? Explique.
e. Você apoia essa campanha? Por quê?
f. Que argumentos você utilizaria para convencer alguém a aderir  à campanha “Saco é um saco”

A farra dos sacos plásticos
      O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos tudo o que passa pela caixa registradora.
      Não importa o tamanho do produto que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal, como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico. Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos reagir com reclamações indignadas.


Produza um texto expondo sua opinião sobre os impactos ambientais

causados pelo uso excessivo e descarte inadequado dos sacos plásticos.

Retirado: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38507
Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/artigos/a_farra_dos_sacos_plasticos.html

Fábula: A cigarra e a formiga

“A cigarra e a formiga” Fábula de ESOPO

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram:
-Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
Falou a cigarra:
-Para falar a verdade, não tive tempo, Passei o verão todo cantando!
Falaram as formigas:
-Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas.
Moral da história: Os preguiçosos colhem o que merecem.

Releitura de “A cigarra e a formiga” por Isabel Cristina

                                
Certa vez uma jovem cigarra costumava chiar ao pé de um formigueiro. Só parava quando estava cansadinha; e seu divertimento então era observar as formigas na eterna faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo passou afinal e vieram as chuvas. Os animais todos, arrepiados, passavam o dia inteiro cochilando nas tocas.
A pobre cigarra, sem abrigo em um galhinho e metida em grandes apuros, achou melhor sair à procura de ajuda.
Mancando, com uma asinha a arrastar, toda molhada, lá se dirigiu para o formigueiro.
Bateu - tique, tique, tique...mal tinha forças para bater na porta, faminta e com frio.
A porta abriu e apareceu uma formiga, embrulhada num xale, toda agasalhada.
- O que você quer ?- perguntou a formiga, examinando a triste cigarra toda suja de lama e tossindo.
- Estou procurando abrigo. O tempo está frio e a chuva não parou ainda...
- O que você fez durante o tempo bom de sol, que não construiu sua casa, nem juntou comida para os dias chuvosos ?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois de um  acesso de tosse:
- Bom, eu estava cantando....gosto muito de cantar... e esqueci de fazer uma casa e procurar comida para guardar....E agora, não sei o que fazer.....
- Ah! Então era você que cantava nessa árvore enquanto nós trabalhávamos ?
-Isso mesmo, era eu....  -respondeu a cigarra.
- Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria nos proporcionou.
Aquele chiado nos distraía e aliviava o cansaço do trabalho. Entre amiga, que aqui você encontrará comida e uma caminha quente para descansar durante todo o inverno.
A cigarra entrou, passou todo o período das chuvas na casa da formiga, sarou da tosse e voltou a ser a  alegre cantora dos dias de sol.

Moral da história: Devemos ser tolerantes na vida  e tentar enxergar o outro com um olhar de carinho e compaixão em qualquer situação.

Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Projeto paradidático


     Projeto Paradidático: II trimestre

Lixo eletrônico: o que fazer após o término da vida útil dos seus aparelhos?

         "Quando falamos em lixo eletrônico, a primeira coisa que vem à mente são aqueles
incômodos spams
 que ocupam espaço na caixa de e-mail, trazendo vírus e corrompendo o seu computador. Porém, não é
 deste lixo que estamos nos referindo.
Os resíduos eletrônicos, também denominados de e-lixo (e-waste em inglês) são os vilões do momento. Eles nada mais são do que artigos eletrônicos que não podem mais ser reaproveitados, como computadores, celulares, notebook, câmeras digitais, MP3 player, entre outros. São considerados lixos eletrônicos também artigos elétricos de casa, como geladeiras, microondas e o que mais você usar em casa que, descartados, podem poluir o planeta. Quando você troca seu equipamento eletroeletrônico, saiba que ele poderá prejudicar o meio ambiente. Estes equipamentos são produzidos com substâncias nocivas, e uma vez descartados de forma incorreta em locais pouco apropriados como lixões e perto de lençóis freáticos tornam-se problemas ainda maiores.
Para se ter uma ideia, os resíduos eletrônicos já representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. Isso quer dizer que 50 milhões de toneladas são jogadas fora todos os anos pela população do mundo.
Aqui no Brasil são fabricados por ano 10 milhões de computadores, e quase nada está sendo reciclado. Apenas de celulares e as baterias que são fabricadas através de componentes tóxicos, são 150 milhões.  A vida moderna está cada vez mais veloz, e as novidades que antes demoravam anos para chegar ao Brasil, atualmente podem ser conhecidas em tempo real. Os lançamentos são mundiais e cada vez mais há novos produtos sendo oferecidos no mercado.
Mas tudo isso é para dizer que é preciso reciclar os aparelhos eletrônicos que não serão mais utilizados. Existem várias empresas que lidam com a reciclagem destes materiais, ou é possível fazer doações para organizações que trabalham com a inclusão digital.
Para celulares, procure sempre as revendedoras de sua operadora, para que as baterias possam ser devolvidas às empresas fabricantes, sendo despejadas em locais seguros. Para pilhas, procure os locais de coleta seletiva da sua cidade, e não as jogue no lixo comum.
Os eletrodomésticos podem ser doados para pessoas carentes ou locais em que as peças possam ser reutilizadas para arrumar outros aparelhos com defeito. É preciso ter em mente que muitas pessoas podem precisar daquilo que para nós é considerado obsoleto.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) lista as principais empresas de informática e celulares, e onde os aparelhos das marcas determinadas podem ser descartados.
Uma dica para reciclar seu computador da melhor forma possível, caso não haja condições do mesmo ser reutilizado é dividir e desmontar o PC. Através disso você poderá separar os componentes de metal e plástico, fazendo com que ambos tenham um destino correto.
O que acontece é que as empresas de reciclagem normalmente são especializadas, ou seja, só reciclam plásticos ou metais, não os dois juntos. Sendo assim, separar se torna uma boa alternativa para aproveitar o máximo do seu computador velho de guerra.

E você? Como anda seu espírito reciclador? Você anda jogando seus eletrônicos no lixo comum ou dá a eles um destino digno? Comente."


Terra
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso   
Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço prá ti
Pequenina como se eu fosse
O saudoso poeta
E fosses a Paraíba...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mãe dê coragem
Prá gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas do nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra! Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra! Terra! Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Na sacada dos sobrados
Da velha são Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito...
Terra! Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!